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Mostrando postagens de 2014

Petrobras: a culpa é do juiz?

Além de tudo o que já se disse e do que continua sendo dito - e que ainda se dirá, uma questão é curiosa: - Ao que parece, não são os “malfeitos” da Petrobras que “descredenciam” a companhia, e sim o fato de que os “malfeitos” se tornaram públicos. Na cabeça dos que pensam assim, caso não tivesse existido a Operação Lava Jato, tudo teria continuado como estava. Ou seja: sem maiores dificuldades. Neste sentido, o problema não são os criminosos e seus crimes, e sim o juiz com sua justiça.  MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunicarte.com.br e aguarde nosso retorno. Grata, Equipe Comunicarte :)

Mais um reconhecimento da importância do Merchandising Social em telenovelas

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Mais um reconhecimento da importância do Merchandising Social em telenovelas "Graças ao personagem Cadu (Reynaldo Gianecchini) da novela Em Família, de Manoel Carlos, houve um aumento extraordinário no número de transplantes de coração". (Fabio Porto, médico)

"Joia Rara", da TV Globo, vence 42º Emmy Internacional

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A novela Joia Rara foi vencedora do 42º Emmy Internacional e recebeu a estatueta considerada o Oscar da TV Mundial, no dia 24 de novembro, em Nova York, Estados Unidos.   A produção, que esteve no ar durante sete meses, além de ter sido elogiada pelos figurinos e estética, se destacou também na área de responsabilidade social. Mesmo se tratando de uma novela de época, em que as leis e medidas socioeducativas ainda não eram efetivas, o folhetim mostrou um número considerável de cenas com temáticas sociais - foram 28 cenas com conteúdo educativo e 9 cenas de contexto/paralelas. O budismo foi um dos temas centrais da trama, que inicialmente foi ambientada na Ásia, cenário de costumes e práticas da religião. Outros temas como Diretos do Trabalhador, Adoção, Direitos da Infância, Incentivo à Leitura e Direitos da Mulher e Igualdade de Gênero foram abordados na trama das 18 horas. Fábio Strazzer e Joana Jabace, Paula Burlamaqui, Amora Mautner, Thelma Guedes e Duca Rachid subiram ao p

Qualquer semelhança com a coincidência, terá sido mera realidade

Qualquer semelhança com a coincidência, terá sido mera realidade  Por MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE Antes, o UNICEF desenvolvia ações para retirar crianças e adolescentes das ruas, principalmente aqueles que eram explorados e abordavam pessoas e carros para pedir dinheiro. Hoje, quem vai às ruas pedir dinheiro é o próprio UNICEF, por meio de “jovens captadores, que visam uma abordagem chamada Face a Face.” O que antes nos indignava, crianças e adolescentes pedindo basicamente para comer, hoje é uma “ação estratégica” de captação, que inclusive destaca os melhores captadores, ou seja, aqueles que mais doações conseguiram arrecadar. É claro que sabemos que não se trata da mesma coisa. Hoje há uma intermediação no processo e também uma sofisticação. Nos tempos atuais, não se aceita doação em dinheiro. Só via cartões de débito ou crédito. É a tecnologia bancária chegando a mendicância. Mas como dizia o poeta Billy Blando, em seu Canto Chorado: “O que dá pra

De BNDES para BNEES

BNEES - O banco Nacional do Envolvimento O BNDES, de fato, “des-envolveu”. Concentrou renda e distribuiu seus recursos prioritariamente para os grandes empreendimentos. Até aí pode ser compreensível. O que não se entende e não se pode aceitar é que os grandes empreendimentos não gerem melhorias nos territórios onde estão localizados e não respeitem a legislação brasileira, principalmente em relação aos direitos humanos e as questões ambientais. Para detalhes, consulte o documento “ Desenvolvimento para as pessoas? O financiamento do BNDES e os direitos humanos ”, lançado recentemente pela Conectas Direitos Humanos. Vale conferir. Fica uma sugestão para o próximo, ou próxima, presidente: Aumentar a capacidade do BNDES em envolver as pessoas menos aquinhoadas social e economicamente no processo de crescimento do país. MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunic

As de sempre, fazendo o mesmo

Acabou de sair o resultado da licitação (01/10/2014 – Diário Oficial do Município) para a construção do corredor expresso entre o bairro de Deodoro e o Centro do Rio. O valor da proposta vencedora, R$ 1,416 bilhão, ficou próximo ao que estava previsto no edital (R$1,420 bilhão). Quem ganhou... O consórcio formado pelas construtoras Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão venceram a licitação. Esperamos que nos próximos meses, as de sempre, que fazem o mesmo, mudem a maneira de lidar com o dinheiro público. MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunicarte.com.br e aguarde nosso retorno. Grata, Equipe Comunicarte :)

A Importância do ING (Indivíduo Não Governamental) e da Sociedade Civil

O Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou na segunda quinzena de setembro seu relatório sobre a situação da fome no mundo. O Brasil melhorou bastante. O percentual dos que passam fome é de 1,7%, bem abaixo de 5%, limite para um país ser considerado indigente. Em números, a FAO estima que cerca de 3,4 milhões de brasileiros ainda passam fome. Há 20 anos, este número era bem maior, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Se Betinho estivesse vivo, certamente exigiria resultados ainda melhores. Foi ele quem lançou a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, ancorado no IBASE, convocando diversas forças vivas da sociedade. Foi a indignação de Betinho que despertou a sociedade brasileira para reagir contra a mais cruel das desigualdades: a fome. A partir da Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, uma sequência de políticas públicas foram implantadas, chegando-se ao Fome Zero e ao Bolsa Família. MARCIO SCHI