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Quem é o adolescente que se quer prender?

A peneira será sempre muito menor que o sol Por  MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE Ele nasceu, provavelmente, fruto de uma concepção não planejada. Ao ser concebido, roubaram-lhe a oportunidade de encontrar uma família estruturada, cujos pai e mãe ansiavam por uma gravidez. Antes mesmo de nascer, foi vítima de um primeiro roubo. O que não quer dizer, necessariamente, que seu nascimento não tenha sido comemorado ou que não tenha sido criado com amor.    Os cuidados de saúde, tanto no período gestacional quanto na primeira infância , também lhes foram negados. Esses direitos inalienáveis foram subtraídos por adultos, quase sempre um gestor público, que desviou as verbas que, mesmo poucas, deveriam ter sido destinadas ao seu atendimento integral. Faltou-lhe a creche, a educação infantil, a escola de qualidade, um ambiente saudável que propiciasse seu pleno desenvolvimento, a perspectiva de um trabalho digno. Tudo aquilo que está assegurado nas leis, de Deus

Pelo fim dos castigos físicos contra crianças

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No dia 18 de março, representantes da Fundação Xuxa Meneghel, Rede Não Bata, Eduque, Fórum Nacional DCA, AMAERJ (Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro) e da Pastoral do Menor encontraram-se com o Arcebispo Dom Orani Tempesta para falar sobre o desejo de convidar o Papa Francisco a participar da campanha mundial pelo fim dos castigos físicos contra crianças. Além do tema, esteve em pauta na reunião a aprovação da lei em outros países, a importância das lideranças religiosas no processo de mudança cultural, em especial a Igreja Católica, e a realização um encontro inter-religioso para discutir o assunto. O Arcebispo ofereceu informações importantes para que a carta chegue ao Papa Francisco, aliado importante na luta pelos direitos da criança.

O Brasil não é um só, mas deveria ser.

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Artigo para Associação dos Correspondentes de Imprensa  Estrangeira no Brasil 2014-2015 Associação de Correspondentes da Imprensa Estrangeira (ACIE)  2014/2015

Quanto vale uma vida?

E se a vida tivesse um preço estabelecido e as “balas perdidas” fossem de responsabilidade de quem as fabricou?  Dizer que a vida humana não tem preço é um lugar comum. Embora moralmente correto, este conceito facilita que ninguém pague pela vida ceifada. O que aconteceria se a vida tivesse um preço estabelecido por um conjunto de critérios e as “balas perdidas” fossem de responsabilidade de quem as fabricou? Ou seja: pagará pela vida os fabricantes das armas e munições, ou o Estado que deve proteger (e não protege) a vida do cidadão?  Cada morte por “bala perdida”, daria origem a uma ação por danos morais contra o Estado e os fabricantes das armas. Transformadas em indenizações, certamente as balas perdidas achariam um “responsável”. E diminuiriam.  MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunicarte.com.br e aguarde nosso retorno. Grata, Equipe Comunicarte :)

Novos tempos

Novos tempos Por  MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE Tem sido destaque na imprensa internacional e no Brasil o reatamento das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba. O fato me fez lembrar da primeira viagem que fiz a Cuba, no início de 1984, antes do estabelecimento das relações diplomáticas com o Brasil, em pleno governo militar de Figueiredo. Como coordenador do Grupo de parlamentares para População e Desenvolvimento (GPEPD), organizei uma missão a Cuba, levando entre outros, os deputados Haroldo Sanford, Arthur Virgílio, Roberto Freire, Bete Mendes, Sarney Filho, Amaury Müller, Cristina Tavares e os senadores Álvaro Dias e Mercedes Gadelha. A viagem foi um passo importante no reatamento das relações diplomáticas do Brasil com Cuba, a partir da chegada à Presidência da República do Sen. José Sarney.  Na bagagem, além dos charutos de sempre, trazíamos a vontade de contribuir para tirar Cuba do isolamento com os países latino-americanos, muitos ainda sob a