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Mostrando postagens de outubro, 2014

Qualquer semelhança com a coincidência, terá sido mera realidade

Qualquer semelhança com a coincidência, terá sido mera realidade  Por MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE Antes, o UNICEF desenvolvia ações para retirar crianças e adolescentes das ruas, principalmente aqueles que eram explorados e abordavam pessoas e carros para pedir dinheiro. Hoje, quem vai às ruas pedir dinheiro é o próprio UNICEF, por meio de “jovens captadores, que visam uma abordagem chamada Face a Face.” O que antes nos indignava, crianças e adolescentes pedindo basicamente para comer, hoje é uma “ação estratégica” de captação, que inclusive destaca os melhores captadores, ou seja, aqueles que mais doações conseguiram arrecadar. É claro que sabemos que não se trata da mesma coisa. Hoje há uma intermediação no processo e também uma sofisticação. Nos tempos atuais, não se aceita doação em dinheiro. Só via cartões de débito ou crédito. É a tecnologia bancária chegando a mendicância. Mas como dizia o poeta Billy Blando, em seu Canto Chorado: “O que dá pra

De BNDES para BNEES

BNEES - O banco Nacional do Envolvimento O BNDES, de fato, “des-envolveu”. Concentrou renda e distribuiu seus recursos prioritariamente para os grandes empreendimentos. Até aí pode ser compreensível. O que não se entende e não se pode aceitar é que os grandes empreendimentos não gerem melhorias nos territórios onde estão localizados e não respeitem a legislação brasileira, principalmente em relação aos direitos humanos e as questões ambientais. Para detalhes, consulte o documento “ Desenvolvimento para as pessoas? O financiamento do BNDES e os direitos humanos ”, lançado recentemente pela Conectas Direitos Humanos. Vale conferir. Fica uma sugestão para o próximo, ou próxima, presidente: Aumentar a capacidade do BNDES em envolver as pessoas menos aquinhoadas social e economicamente no processo de crescimento do país. MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunic

As de sempre, fazendo o mesmo

Acabou de sair o resultado da licitação (01/10/2014 – Diário Oficial do Município) para a construção do corredor expresso entre o bairro de Deodoro e o Centro do Rio. O valor da proposta vencedora, R$ 1,416 bilhão, ficou próximo ao que estava previsto no edital (R$1,420 bilhão). Quem ganhou... O consórcio formado pelas construtoras Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão venceram a licitação. Esperamos que nos próximos meses, as de sempre, que fazem o mesmo, mudem a maneira de lidar com o dinheiro público. MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunicarte.com.br e aguarde nosso retorno. Grata, Equipe Comunicarte :)

A Importância do ING (Indivíduo Não Governamental) e da Sociedade Civil

O Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou na segunda quinzena de setembro seu relatório sobre a situação da fome no mundo. O Brasil melhorou bastante. O percentual dos que passam fome é de 1,7%, bem abaixo de 5%, limite para um país ser considerado indigente. Em números, a FAO estima que cerca de 3,4 milhões de brasileiros ainda passam fome. Há 20 anos, este número era bem maior, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Se Betinho estivesse vivo, certamente exigiria resultados ainda melhores. Foi ele quem lançou a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, ancorado no IBASE, convocando diversas forças vivas da sociedade. Foi a indignação de Betinho que despertou a sociedade brasileira para reagir contra a mais cruel das desigualdades: a fome. A partir da Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, uma sequência de políticas públicas foram implantadas, chegando-se ao Fome Zero e ao Bolsa Família. MARCIO SCHI