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Mostrando postagens de março, 2017

Assim é, se lhe parece

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“Na escala cósmica, apenas o fantástico tem possibilidade de ser verdadeiro.” Em um de seus muitos delírios, Salvador Dali, citando Teilhard de Chardin, antecipou, de algum modo, o que estava por vir: a era pós-humana.  Pode uma máquina (ou um software) reunir mais conhecimentos do que um ser humano? Certamente sim. Basta perguntar ao Mr. Google. Mas é claro, alguém alimentou a máquina. Na realidade, muitos “alguéns”. E por isso, o computador é capaz de responder de imediato o que um conjunto de especialistas poderiam contestar com mais tempo e com muito mais esforço logístico.  A inteligência humana, expandida e compartilhada, quando colocada na máquina, transforma-se em “inteligência artificial”. E não é de hoje. Marshall McLuhan já considerava que “os meios de comunicação são as extensões do homem” e o computador a "extensão do cérebro”. Para lembrar uma expressão da época, o cérebro eletrônico. Nesta nova configuração humana, onde sucedem-se mudanças todo

3E Sistema de Informação Gerencial Socioambiental

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Economiza tempo e dinheiro das empresas e organizações sociais melhorando o desempenho dos projetos executados ou apoiados. Um Sistema de Informação Gerencial (SIG) que avalia online projetos sociais de empresas e organizações sociais acaba de ser lançado pela Comunicarte (Consultoria em Gestão Social, Marketing Cultural e Social). O SIG 3E  permite medir e melhorar a EFICIÊNCIA (fazer mais ações com menos recursos), EFICÁCIA (transformações sociais ocorridas a partir das ações realizadas) e EFETIVIDADE (permanência e autonomia das melhorias alcançadas) de projetos. O SIG 3E fundamenta-se no “Princípio de Pareto” (regra do 80-20), monitorando e medindo um conjunto de INDICADORES DE MÉRITO, RELEVÂNCIA E IMPACTO SOCIAL-IMERIS. As ações são avaliadas enquanto estão sendo executadas (avaliação de progresso), na medida em que as metas projetadas forem alcançadas (avaliação de resultados) e as transformações produzidas a partir das ações realiz

Quanto custa um programa de Responsabilidade Social?

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Por MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE Há anos insistimos que a Responsabilidade Social Corporativa não é distribuir benesses para algumas ONG’s e nem implementar condicionantes socioambientais. É uma atitude ética e honesta que a empresa assume em toda sua cadeia produtiva e junto aos seus stakeholders . Na prática, o que se vê, são “programas de responsabilidade social” que não alcançam sequer 1% do faturamento da empresa. É uma espécie de ação filantrópica, fora do core business da empresa. Embora essas ações possam ter muito mérito, não são consideradas estatísticas para os negócios.                                                                                               Pois bem: quando o conceito de responsabilidade social não está introduzido na corporação, as atitudes dos dirigentes e funcionários das empresas podem causar grandes prejuízos. Foi o caso da “Operação Carne Fraca”. A cotação das ações dos frigoríficos JBS, BRF e Marfrig caíram 10

A Petrobras aprendendo com o sapo

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“O sapo não pula por boniteza, mas porém por precisão” (Guimarães Rosa) Por MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE Lendo a entrevista do Presidente da Petrobras, Pedro Parente, concedida a Miriam Leitão e Ramona Ordoñez para O Globo , lembrei-me da frase de Guimarães Rosa: “O sapo não pula por boniteza, mas porém por precisão”. Falando sobre a venda de ativos, Pedro Parente afirma em duas respostas: - “Este programa não é uma alternativa, não é uma escolha. Ele é uma necessidade...” - “O programa de desinvestimento é importante para a gente continuar tendo condições de ter uma produção no futuro. Não é escolha, é necessidade. ” Pois é. Nesses tempos difíceis, é a necessidade e a precisão que devem orientar as decisões, tanto na área econômica, quanto na política e na social. Que continuem pulando. Foto Prédio Petrobras: Blog Contra Ditorium (http://contraditorium.com/2012/01/13/cnn-elege-sede-da-petrobras-um-dos-10-prdios-mais-feios-do-mundo-que-comece-o-mimimi) Foto Sapo:

As telenovelas e o empoderamento feminino

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As telenovelas são um produto eminentemente voltado para as mulheres, embora muitos homens também as assistiam. Nada mais justo, portanto, que contribuam com o empoderamento da mulher e com a defesa de suas causas. Na Globo, cerca de 25% da programação (estamos falando de 6 horas por dia) são ocupadas pelas telenovelas. Apenas o jornalismo tem um espaço equivalente na grade da programação. Líderes de audiência em seus horários, as novelas da Globo atingem milhões de pessoas em todo o Brasil, sendo acompanhadas por diferentes segmentos (gênero, idade, aspectos socioeconômicos, culturais e demográficos, por exemplo). É o produto televisivo mais visto e comentado pela família, o que facilita a discussão e o diálogo entre as diferentes gerações. As telenovelas exploram novas tendências sociais, criam hábitos, lançam moda e discutem, como parte de suas tramas, situações presentes na vida brasileira. Entre as questões tratadas regularmente, encontram-se temas relacionados aos dir

Merchandising Social

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