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Mostrando postagens de outubro, 2011

Planeta Terra: lotação esgotada!

Hoje, dia 31 de outubro de 2011, o nosso planeta atingiu a marca de 7 bilhões de habitantes. Os cálculos são da Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA) da ONU. A previsão mais otimista indica que chegaremos a 10,1 bilhões de pessoas por volta de 2081. A situação é preocupante e todos estão apreensivos - no Twitter , o trend topic mais comentado do dia foi #7bilhoesdePessoasnoMundo -, mas os líderes mundiais continuam fazendo vista grossa para a questão: o meio ambiente continua sendo impactado pelas ações de crescimento econômico, o número de pessoas com fome aumenta, assim como a quantidade de pessoas socialmente excluídas. Há um grave desequilíbrio planetário, mas a política de avestruz continua: todos escondem a cabeça e poucas atitudes concretas são tomadas para enfrentar o problema. John Bongaarts, demógrafo do grupo de pesquisa Population Council, declarou ao jornal The New York Times que cada bilhão a mais de pessoas faz a vida mais difíc

Cidades: o novo cenário da sustentabilidade

Em todo o mundo, as grandes cidades podem ser o local privilegiado do processo de transformação para um novo modelo de economia, capaz de promover simultaneamente o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável. Essa foi uma das conclusões otimistas da plenária Planejando Cidades Sustentáveis, que aconteceu durante a oitava edição do Encontro Íbero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável (EIMA 8), realizado recentemente em São Paulo, de 17 a 20 de outubro. Organizado pela Fundação Conama da Espanha e pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, o encontro mobilizou palestrantes de diversos setores da sociedade: poder público, sociedade civil organizada, pensadores acadêmicos e representantes de empresas privadas. Todos apontaram os centros urbanos como os cenários a serem trabalhados dentro do processo de transformação da economia para um modelo mais sustentável. Veja-se, por exemplo, a opinião de Ladislau Dowbor, professor titular da PUC-SP: “As cidades devem se

2050: visões do futuro

O 4.º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável, realizado no Pier Mauá do Rio de Janeiro, de 27 a 29 de setembro passado, trouxe à luz importantes constatações sobre questões ligadas à sobrevivência da humanidade no futuro. O próprio tema central do encontro, considerado uma prévia do Rio +20, foi “Visão 2050: agenda para uma nova sociedade”. Uma primeira advertência séria foi dada por Antônio Guimarães, CEO da Syngenta, empresa que é uma das líderes mundiais na área de agronegócios, bastante comprometida com a agricultura sustentável através de inovação em pesquisa e tecnologia. De acordo com Guimarães, existe o risco da escassez agrícola no futuro, a ser causada pelo crescimento demográfico. O aumento da população poderá fazer com que o crescimento agrícola não suporte a pressão da demanda, acarretando uma elevação do preço dos alimentos. Guimarães acredita que a indústria deverá fazer investimentos para desenvolver produtos dentro dessa nova realidade, pois, com o

Atualidades do Global Compact

Desde que foi lançado pela Organização das Nações Unidas, há 11 anos, o movimento internacional Global Compact se tornou a vanguarda dos esforços da ONU para fazer da iniciativa privada uma agente evolutiva do desenvolvimento sustentável. A iniciativa tornou-se, efetivamente, planetária: dela participam mais de 6.000 empresas em mais de 135 países. E essas empresas são de grande e de pequeno porte, atuam tanto nos países desenvolvidos como nas nações em desenvolvimento e englobam todos os setores de atividades, da indústria à prestação de serviços. A proximidade da Conferência Rio+20 (que será realizada de 4 a 6 de junho do ano que vem) é mais uma circunstância que fortalece a participação do setor privado na construção de uma economia global verdadeiramente sustentável, na qual o crescimento da rentabilidade seja também sinônimo de preservação dos recursos naturais e da construção de sociedades mais inclusivas e mais justas. Exemplos de boas posturas empresariais não faltam. O Rel

Vem aí a Rio+20

Vinte anos depois da realização da ECO92, o Rio de Janeiro vai sediar em 2012 um novo encontro de lideranças mundiais para debater, sob a chancela da Organização das Nações Unidas, o Desenvolvimento Sustentável. O evento ganhou o nome de Rio +20 e será realizado de 4 a 6 de junho. Do ponto de vista da ONU, o grande objetivo do encontro internacional será garantir, mais uma vez, o compromisso político dos governos com a sustentabilidade. Uma brochura oficial sobre o encontro realça: “Rio +20 é uma chance de superar as práticas usuais de negócios e agir para acabar com a pobreza, resolver o problema de destruição ambiental e construir uma ponte para o futuro”. Para o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a Rio +20 será “um dos mais importantes encontros globais do nosso tempo sobre desenvolvimento sustentável”. Acrescenta ele: “No Rio, nossa visão deve ser clara: uma economia verde sustentável que proteja a saúde do meio ambiente ao mesmo tempo em que dá suporte à conquist