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Mostrando postagens de abril, 2012

Odebrecht: o contrário do PSD!

O Odebrecht é de esquerda, de direita e de centro. E sabe Deus de onde mais. De acordo com matéria publicada em “O Globo” de 11/04/2012, “Brasil tenta manter Odebrecht na Flórida”. É que a Odebrecht realiza obras em Cuba (pagas pelo BNDES) e também na Flórida. Uma nova legislação pode impedir que empresas que atuem em Cuba participem de Concorrências nos Estado Unidos. Ao contrário do PSD, que não é de direita, de esquerda e nem de centro, a Odebrecht está nos três lados, e quem sabe, até em um quarto... MÁRCIO SCHIAVO – Diretor-Presidente da COMUNICARTE – Marketing Cultural e Social Ltda. e Vice-Presidente de Responsabilidade Social da ADVB-PE. *** Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para contato@comunicarte.com.br e aguarde nosso retorno. Grata, Equipe Comunicarte :)

Você sabe o que é PIB (Perversidade Interna Bruta)?

Mais uma vez o Senador Cristovam Buarque “bota a ferida no dedo”. Explica, de um ângulo novo, distorções presentes no cálculo do Produto Interno Bruto de um País. Diz o Senador, por exemplo: “Se as pessoas fossem assassinadas por bandidos armados, o PIB mostraria um aumento equivalente ao valor das balas. Na civilização do crescimento, a bala que mata uma pessoa aumenta o PIB e a renda por capita”. Engarrafamentos aumentam o consumo de combustíveis, contribuindo para o aumento do PIB. Pneus furados e carros quebrados por más condições das estradas, também influem positivamente no PIB, da mesma forma que havendo uma catástrofe com centenas de mortes, a renda per capita aumenta... Por outro lado, diz o Senador Cristovam Buarque, o trabalho voluntário de milhares de pessoas não tem influência no PIB. Há tempos cobra-se uma nova ordem econômica mundial. A Rio + 20 será mais uma oportunidade para buscar essa nova ordem, menos injusta e perversa. MÁRCIO SCHIAVO – Diretor-Presid

Population Media Center: Entertainment-Education para a promoção social

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O Population Media Center (PMC) é uma organização que utiliza a experiência de especialistas em entertainment-education na abordagem de conteúdos sobre população e saúde reprodutiva a fim de promover mudanças positivas no comportamento da sociedade. William Ryerson, fundador e atual presidente da Organização, está atualmente no Quirguistão para a produção de uma novela que terá o objetivo de impedir o sequestro de noivas no país, já que um terço das mulheres do local são forçadas ao casamento por meio de raptos. O PMC tem sido pioneiro no uso de novas metodologias de comunicação para educação. De modo geral, ele utiliza meios de comunicação para atingir o público local e regional; atua em países e regiões com maior necessidade; apoia produtores locais e escritores para criação de programas de indígenas; e trabalha em parceria com as emissoras nacionais e locais, viabilizando programas produzidos localmente. William Ryerson está a frente da Organização há 14 anos e possui mais

A produção cultural e a responsabilidade social corporativa

Nosso diretor-presidente, Marcio Schiavo, concedeu uma rápida entrevista ao Blog Produtor Cultural Independente (http://produtorindependente.blogspot.com.br). Confira, abaixo, a entrevista na íntegra: Produtor Cultural Independente - Apesar da noção de cultura ser transversal a diferentes campos do conhecimento humano, há uma dificuldade de compreendê-la integrada a economia e meio ambiente. As empresas que possuem programas de responsabilidade social corporativa estão mais atentas a esta questão. Como um especialista neste assunto, quais são as contribuições que o estudo de responsabilidade social corporativa pode trazer para a formação de profissionais que atuam em projetos socioculturais, sejam eles técnicos, produtores ou gestores culturais? Márcio Schiavo - Não pode haver negócio bom em sociedade ruim. É preciso que que todos que integrem a cadeia produtiva de um determinado negócio entenda esta questão. A economia criativa e a economia verde são parte do processo de desenv

Contabilidade Ambiental: qual o tamanho da dívida que estamos construindo? Da ECO-92 à RIO+20!

Há 20 anos atrás, um grupo entusiasmado de líderes sociais e ambientais tiveram a oportunidade de programar alguns eventos na “Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD)”, conhecida como ECO – 92. Entre as participações deste grupo na Conferência, o evento que mais repercutiu foi um Seminário sobre Contabilidade Ambiental. A ideia era saber quanto custa ao meio ambiente as intervenções humanas e qual o tamanho da dívida ambiental que estamos construindo. Na época, este evento despertou grande interesse, a ponto de os organizadores terem que trocá-lo de sala. Se antes previa-se a presença de 30 pessoas, tivemos cerca de 300 participantes. Faziam parte deste grupo: Dennis Perrier, Tito Rosemberg e Marcio Schiavo. Hoje, preparando-se para a “Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - Rio+20”, o austríaco Yvo de Boer, que esteve à frente da Convenção de Mudanças Climáticas da ONU entre 2006 e 2010 e atualmente é consultor d

Dilma e os outros 190 milhões

A Presidente Dilma Rousseff reuniu-se com um grupo de 29 empresários, cujos empreendimentos somados representam são de 50% do PIB brasileiro. Os outros 50% do PIB são formados pela produção de bens e serviços do restante dos brasileiros, ou seja, 190.755.050 pessoas (a população total do Brasil é de 190.755.079, segundo apurou o IBGE). Na mesa com a Presidente Dilma, os principais representantes da 6ª maior economia do Planeta. Do outro lado, a população que coloca o Brasil na 84ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e um dos países mais desiguais do mundo. De um lado, com apenas 29 pessoas, os “responsáveis” por US$ 1,26 trilhões (50% do PIB), com um PIB per capita de US$ 44,55 bilhões. Do outro, o restante do País, com o PIB per capita de US$ 11,6 mil. Perguntamos: será que as 29 pessoas reunidas com a Presidente são responsáveis por 50% dos postos de trabalho que temos? Será que os impostos recolhidos dos negócios dessas 29 pessoas são proporcionais ao que represent