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Mostrando postagens de 2016

Qual o tamanho do seu todo?

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Smart Cities: Como os problemas se transformam em oportunidades? Por  MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE   Com frequência temos sido indagados sobre "qual é o tamanho do mercado dos projetos e ações para as SMART CITIES no Brasil?” Seria fácil responder se bastasse dizer que somos a 9a. maior economia mundial (mesmo tendo diminuído cerca de 25% em comparação a 2014, quando chegamos a ser a 6a. maior economia), temos 206 milhões de habitantes em um território de 8,5 milhões de KM2, (o 5o.  maior país em extensão territorial) e, principalmente, por que temos 5570 municípios, sendo que 85% de nossa população vive nas cidades. Mas a resposta não é tão simples assim: Quantas das cidades brasileiras podem, nos próximos 10 anos, se constituírem em " cidades inteligentes ". Se considerarmos que em 2015 somente 42 municípios brasileiros conseguiram pagar a folha de funcionários com recurso próprios (fonte: Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), ou que

Duas ou três sobre O VELHO CHICO

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Não fica velho o que deve ser eterno: Duas ou três sobre O Velho Chico Por  MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE “Não podemos nos banhar duas vezes no mesmo rio, porque as suas águas se renovam a cada instante." Já se vão 2.500 anos desta afirmação de Heráclito (535 – 475 A.C.). E os rios continuam se renovando desde sempre. O que Heráclito não anteviu foi que, no antropoceno, os rios podem deixar de se renovar pela ação humana e até mesmo deixar de existir. Foi o que mostrou Velho Chico, telenovela de Benedito Ruy Barbosa, escrita por Edmara Barbosa e Bruno Luperi. Embora o gênero às vezes pareça esgotado, Velho Chico confirma uma vez mais que é possível inovar. E renovar. Pela primeira vez, o protagonista de uma telenovela não é um ator ou uma atriz: é um Rio. Não um Rio qualquer, mas o Rio São Francisco , que, como aprendemos na escola, “é o maior Rio genuinamente brasileiro”. Do primeiro ao último capítulo, O Velho Chico representou seu papel, sem nece

MARKETING SOCIAL

Marketing Social: Conceito e Evolução Márcio Ruiz Schiavo comunicarte@comunicarte.com.br Pretende-se com este artigo apresentar uma base conceitual do que é marketing social, tendo como foco o empreendedor e o gestor social pouco afeito às teorias econômicas e de administração. O artigo foi construído em linguagem objetiva e simplificada, facilitando a compreensão e a aplicação prática dos princípios do marketing na gestão de programas, projetos e ações sociais. Conceito e Evolução do Marketing Social Comecemos com marketing. Para a American Marketing Association - AMA-1960 “Marketing é o desempenho das atividades de negócio que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor. Marketing é o processo de planejamento e execução de criação, estabelecimento de preço, promoção e distribuição de ideias, produtos e serviços para criar intercâmbios que irão satisfazer as necessidades do indivíduo e da organização. ” Peter

A importância do merchandising social

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Marcio Ruiz Schiavo fala sobre a importância do merchandising social TV  BRASIL  Publicado em 13 de out de 2015 O especialista Márcio Ruiz diz que há uma forma de merchandising – chamada de merchandising social – que insere principalmente nas novelas mensagens de apoio a campanhas benemerentes, como o combate ao alcoolismo, o incentivo a doação de órgãos, entre tantas outras. Segundo Márcio Ruiz, “o merchandising social é a introdução intencional de temas sociais, de temas educativos, dentro das novelas ou de outros programas de TV. Há uma intencionalidade da equipe técnica, incluindo os autores, para que em função do desenvolvimento daquele programa alguns temas possam ser legitimamente tratados”. Para o especialista, há espaço sempre para o merchandising social ser tratado nas novelas e é uma grande contribuição à educação popular, à educação de massa, de uma maneira geral. A recepção do merchandising social é muito positiva e contribui, inclusive, para uma maior audiênc

TECNOLOGIA SOCIAL: O QUE É?

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Entrevista com Marcio Schiavo sobre  TECNOLOGIA SOCIAL 1. A idéia é primeiro contextualizar o termo: de onde veio o conceito tecnologia social? O conceito – não a expressão tecnologia social – vem de longe: surge a partir do conceito de tecnologia apropriada (TA), desenvolvido por Mahatma Ghandi na Índia, entre os anos de 1924 e 1927, que revolucionou o processo de fiação manual, como forma de lutar contra as injustiças sociais prevalentes naquele país. O trabalho de Ghandi despertou a consciência política de milhões de indianos, mostrando-lhes a necessidade de autodeterminação das comunidades e, também, de implementar um processo de desenvolvimento que privilegiasse o saber social, popular, e as soluções nativas – em vez do conhecimento importado, sempre distante da realidade cotidiana dos cidadãos e, por vezes, contrário a essa realidade. As idéias propostas por Ghandi implicavam a contínua melhoria dos processos e técnicas tradicionais, a adaptação das tecnologias modernas