Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2011

ONGs sérias precisam tomar uma atitude

As denúncias envolvendo desvios de dinheiro do Governo federal por meio de organizações não-governamentais provocaram a queda do ministro do Esporte, Orlando Silva – e lançaram uma pesada nuvem de suspeita sobre as ações desse tipo de entidades. A presidente Dilma Roussef mandou congelar o fluxo de verbas federais para convênios realizados com ONGs por 30 dias, até que venha à luz a relação das entidades que estão trabalhando corretamente, sem subtrair recursos para fins partidários ou privados. O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, declarou dar preferência a convênios com prefeituras, que ele considera entes que permitem uma melhor fiscalização. Um pouco antes, o antigo ministro do Turismo, Pedro Novais, perdeu seu cargo por causa de denúncias semelhantes: drenagem de recursos federais através de organizações não-governamentais. Os dois fatos abalaram profundamente a vida dessas entidades, principalmente daquelas que são sérias e trabalham honestamente dentro do Terceiro Setor

Embrapa ajuda a diminuir a fome no Brasil e no mundo

Nesta última reunião do G-20, realizada em Cannes, na França, o milionário Bill Gates declarou em alto e bom som que o fim da fome na África passará, obrigatoriamente, pelo trabalho da nossa Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Gates sabe do que está falando, porque no dia 17 de fevereiro de 2009, em Nova York, ele participou da criação de um consórcio mundial de instituições de pesquisa e universidades que estão identificando as propriedades do solo em, literalmente, todos os continentes do planeta. A Embrapa participa do consórcio, na condição de líder na América Latina. Eis alguns dos itens que estão sendo mapeados: o risco de erosão, o nível de estoque de carbono orgânico (que combate o efeito estufa) e a disponibilidade de nutrientes presentes em cada região, para mencionar apenas alguns. As primeiras regiões beneficiadas foram a África e Ásia, porque nelas o problema da fome é mais sério. A primeira etapa do projeto de pesquisa tem duração prevista de cinco

Rio de Janeiro dá exemplo de reciclagem de óleo

Se for lançado na pia, depois de usado, o óleo de cozinha é um produto altamente nocivo para a natureza. Cada litro derramado, além de danificar a instalação hidráulica por entupimento, é quantidade suficiente para poluir até um milhão de litros de água. E, se for jogado diretamente na natureza, o óleo utilizado em frituras pelas donas de casa pode provocar a morte de peixes porque provoca falta de oxigênio ou desequilibrar seriamente alguns ecossistemas. Além disso, o custo para descontaminar a água poluída pelo óleo de cozinha é bem alto: cerca de 20% do tratamento do esgoto. Com base nesses fatos, têm crescido no Brasil e no mundo o número de procedimentos de reciclagem do óleo de cozinha e, recentemente, o Rio de Janeiro começa a dar exemplo para o restante do país. O mercado de reciclagem de óleo de cozinha já envolve no território fluminense toda uma cadeia produtiva, que abrange cooperativas de catadores, condomínios residenciais, hotéis, restaurantes e bares. Só este ano serã

Rio+20 será adiada

Quando estava participando da reunião do G20 em Cannes, na França, na última-sexta-feira, a presidenta Dilma Roussef anunciou que a Conferência Rio+20 vai ser adiada de 4 para 20 de junho do ano que vem. A mudança na data deve-se, de acordo com a presidenta, a dois motivos: a celebração dos 60 anos de coroação da Rainha Elizabeth da Inglaterra, e a proximidade de outro encontro do G20. Dilma informou que a ONU está de acordo com o adiamento e realçou que a Rio+20 precisará ter mais sucesso que a última edição da Conferência de Mudanças Climáticas promovida em dezembro de 2009 em Copenhague, na Dinamarca, que fracassou porque os países participantes não chegaram a fazer acordos relevantes. Além disso, a presidenta sublinhou que a Rio+20 não será apenas palco de debates sobre questões ambientais, mas tratará também de “economia verde, erradicação da pobreza e governança internacional para o desenvolvimento sustentável”. A posição de Dilma é a de cobrar ações mais concretas das nações