Contabilidade Ambiental: qual o tamanho da dívida que estamos construindo? Da ECO-92 à RIO+20!

Há 20 anos atrás, um grupo entusiasmado de líderes sociais e ambientais tiveram a oportunidade de programar alguns eventos na “Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD)”, conhecida como ECO – 92. Entre as participações deste grupo na Conferência, o evento que mais repercutiu foi um Seminário sobre Contabilidade Ambiental. A ideia era saber quanto custa ao meio ambiente as intervenções humanas e qual o tamanho da dívida ambiental que estamos construindo.

Na época, este evento despertou grande interesse, a ponto de os organizadores terem que trocá-lo de sala. Se antes previa-se a presença de 30 pessoas, tivemos cerca de 300 participantes.

Faziam parte deste grupo: Dennis Perrier, Tito Rosemberg e Marcio Schiavo. Hoje, preparando-se para a “Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - Rio+20”, o austríaco Yvo de Boer, que esteve à frente da Convenção de Mudanças Climáticas da ONU entre 2006 e 2010 e atualmente é consultor da KPMG para Sustentabilidade, afirma que “as pessoas precisam tomar conhecimento do custo ambiental” e concorda com a definição adotada pela Conferência de que criamos uma nova era geológica, a Era do Homem.

As ideias voam, mas suas aplicações, quando muito, caminham. De qualquer forma, foi um avanço discutir a Contabilidade Ambiental em 1992 e será um avanço também as pessoas tomarem conhecimento do custo ambiental, como propõe Yvo de Boer, na Rio+20.

MÁRCIO SCHIAVO – Diretor-Presidente da COMUNICARTE – Marketing Cultural e Social Ltda. e Vice-Presidente de Responsabilidade Social da ADVB-PE.

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