Rio de Janeiro dá exemplo de reciclagem de óleo
Se for lançado na pia, depois de usado, o óleo de cozinha é um produto altamente nocivo para a natureza. Cada litro derramado, além de danificar a instalação hidráulica por entupimento, é quantidade suficiente para poluir até um milhão de litros de água. E, se for jogado diretamente na natureza, o óleo utilizado em frituras pelas donas de casa pode provocar a morte de peixes porque provoca falta de oxigênio ou desequilibrar seriamente alguns ecossistemas. Além disso, o custo para descontaminar a água poluída pelo óleo de cozinha é bem alto: cerca de 20% do tratamento do esgoto. Com base nesses fatos, têm crescido no Brasil e no mundo o número de procedimentos de reciclagem do óleo de cozinha e, recentemente, o Rio de Janeiro começa a dar exemplo para o restante do país.
O mercado de reciclagem de óleo de cozinha já envolve no território fluminense toda uma cadeia produtiva, que abrange cooperativas de catadores, condomínios residenciais, hotéis, restaurantes e bares. Só este ano serão recolhidos sete milhões de litros de óleo. De acordo com Carlos Minc, secretário estadual de Meio Ambiente, essa quantidade é mais do que o triplo do que foi coletado no ano de 2009.
Em fábricas e usinas especializadas, o óleo se transforma em sabão ou biodiesel. Atento ao processo, o governo do estado montou uma usina de transformação de óleo em Arraial do Cabo, que opera tendo como insumo o óleo usado como combustível nos barcos pesqueiros da região. Uma segunda usina será montada em Petrópolis no ano que vem. O supermercado Carrefour da Barra também pretende aderir ao processo e vai instalar uma usina de transformação, com apoio do PROVE (Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal).
As cooperativas de catadores de óleo de cozinha já são em número de 30, em todo o estado, e fazem a coleta do insumo em mais de 80 bares, restaurantes ou hotéis. O setor, inclusive, através do SindRio, vai propor à Prefeitura a construção de uma usina de biodiesel em Copacabana, mediante cessão de um terreno que pertence ao município.
Há também o sistema do Disque Óleo, que já recolhe 200 mil litros de óleo usado. Alguns edifícios residenciais já começam a ser construídos com tubulações especiais, adequadas ao descarte e armazenamento de óleo. Todo esse processo foi impulsionado por um Decreto Municipal (N.º 32.889, de 2010), que proibiu o descarte de óleo de cozinha por pessoas jurídicas de maneira prejudicial ao meio ambiente.
MÁRCIO SCHIAVO – Diretor-Presidente da COMUNICARTE Marketing Cultural e Social Ltda. e Vice-Presidente de Responsabilidade Social da ADVB-PE.
MÁRIO MARGUTTI – Consultor e Assessor da COMUNICARTE Marketing Cultural e Social Ltda.
O mercado de reciclagem de óleo de cozinha já envolve no território fluminense toda uma cadeia produtiva, que abrange cooperativas de catadores, condomínios residenciais, hotéis, restaurantes e bares. Só este ano serão recolhidos sete milhões de litros de óleo. De acordo com Carlos Minc, secretário estadual de Meio Ambiente, essa quantidade é mais do que o triplo do que foi coletado no ano de 2009.
Em fábricas e usinas especializadas, o óleo se transforma em sabão ou biodiesel. Atento ao processo, o governo do estado montou uma usina de transformação de óleo em Arraial do Cabo, que opera tendo como insumo o óleo usado como combustível nos barcos pesqueiros da região. Uma segunda usina será montada em Petrópolis no ano que vem. O supermercado Carrefour da Barra também pretende aderir ao processo e vai instalar uma usina de transformação, com apoio do PROVE (Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal).
As cooperativas de catadores de óleo de cozinha já são em número de 30, em todo o estado, e fazem a coleta do insumo em mais de 80 bares, restaurantes ou hotéis. O setor, inclusive, através do SindRio, vai propor à Prefeitura a construção de uma usina de biodiesel em Copacabana, mediante cessão de um terreno que pertence ao município.
Há também o sistema do Disque Óleo, que já recolhe 200 mil litros de óleo usado. Alguns edifícios residenciais já começam a ser construídos com tubulações especiais, adequadas ao descarte e armazenamento de óleo. Todo esse processo foi impulsionado por um Decreto Municipal (N.º 32.889, de 2010), que proibiu o descarte de óleo de cozinha por pessoas jurídicas de maneira prejudicial ao meio ambiente.
MÁRCIO SCHIAVO – Diretor-Presidente da COMUNICARTE Marketing Cultural e Social Ltda. e Vice-Presidente de Responsabilidade Social da ADVB-PE.
MÁRIO MARGUTTI – Consultor e Assessor da COMUNICARTE Marketing Cultural e Social Ltda.