Quanto custa um programa de Responsabilidade Social?
Por MARCIO SCHIAVO, Diretor-presidente da COMUNICARTE
Há anos insistimos que a Responsabilidade Social Corporativa não é distribuir benesses para algumas ONG’s e nem implementar condicionantes socioambientais. É uma atitude ética e honesta que a empresa assume em toda sua cadeia produtiva e junto aos seus stakeholders.
Na prática,
o que se vê, são “programas de responsabilidade social” que não alcançam sequer
1% do faturamento da empresa. É uma espécie de ação filantrópica, fora do core
business da empresa. Embora essas ações possam ter muito mérito, não são
consideradas estatísticas para os negócios.
Pois bem:
quando o conceito de responsabilidade social não está introduzido na
corporação, as atitudes dos dirigentes e funcionários das empresas podem causar
grandes prejuízos. Foi o caso da “Operação Carne Fraca”. A cotação das ações dos frigoríficos JBS, BRF e Marfrig caíram 10,79%, 7,25% e 2%, por enquanto e em um único dia (17/03), somando uma perda de R$5,9 bilhões em valor de mercado
das empresas. Podemos citar outros exemplos, como a Samarco, a Petrobras e a Volkswagen,
para não se pensar que esta situação ocorre apenas no Brasil. Assim foi, é e
continuará sendo, até que as empresas entendam que a responsabilidade social é
parte do negócio, e não um acessório, preocupação de poucos funcionários, que
de tanto remar contra a corrente, se afogaram na irresponsabilidade de
executivos que pensam que o lucro a qualquer preço não trará prejuízo.
Foto: meioambiente.culturamix.com/gestao-ambiental/significado-de-responsabilidade-social
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Caso tenha sugestões ou comentários sobre esta matéria, por gentileza, envie para comunicarte@comunicarte.com.br e aguarde nosso retorno. Grata, Equipe Comunicarte :)
Fonte: meioambiente.culturamix.com
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