Entrevista: Prevenção Sexual na Juventude

Na última semana, o diretor-presidente da Comunicarte, Marcio Schiavo, foi convidado para participar de uma entrevista com o time de Jornalismo da Universidade de Santos (UniSantos) sobre prevenção sexual na juventude. Confira, abaixo, uma "sneak peek" desta entrevista, que será veiculada no Jornal Laboratorial da UniSantos:


UNISANTOS: Na sua visão, a juventude é uma fase que tende a transgredir as regras, a ponto de, em certos casos, não buscar a prevenção sexual? Em caso positivo, como o jovem pode mudar esse comportamento?

MARCIO: A juventude é de fato uma fase onde regras tendem a ser mudadas. E as regras anteriores eram de não utilização de preservativos ou outros métodos anticoncepcionais. A juventude, dos anos 90 para frente, adotou comportamento sexual mais responsáveis que seus pais. Todos os dados demonstram isso. Por exemplo:

- O uso de preservativos aumenta de 0,5% para cerca de 40%;

- O uso de outros métodos de prevenção à gravidez aumenta nas mulheres para mais de 65%;

- A Taxa de Fecundidade cai em todas as classes sociais, regiões e raças; e

- A curva de infecção pelo HIV na população mais jovem diminuiu significativamente.

É claro que ainda se verificam comportamentos irresponsáveis frente ao exercício da sexualiade, mas em menor escala do que anteriormente.

UNISANTOS: Na sua visão, é comum que o uso do preservativo incomode os órgãos sexuais? Quais formas de evitar esse incômodo?

MARCIO: O uso de preservativos deve fazer parte do jogo sexual. Pode ser um estimulante, ao invés de um incômodo, dependendo da forma que entrar na relação. Usá-lo mecanicamente pode quebrar o clima. Mas se for usado de forma criativa, ao contrário, pode ser um acessório interessante no ato sexual.

UNISANTOS: Na sua visão, atualmente, a jovem mulher ainda depende do parceiro para prevenção sexual? Caso sim, como a jovem pode alcançar essa independência?

MARCIO: A mulher jovem já evoluiu muito quanto ao gerenciamento de sua sexualidade. Certamente sua pergunta refere-se ao uso da camisinha, método predominantemente masculino. Mas os métodos de prevenção da gravidez, ao contrário daqueles destinados à prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, são usados principalmente pelas mulheres. Por exemplo: pílulas anticoncepcionais, DIU, diafragma e camisinha feminina, principalmente.


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