Exemplo de Sustentabilidade


A Secretaria Estadual do Ambiente, no Rio de Janeiro, estabeleceu critérios de sustentabilidade na compra de bens e serviços pelo órgão público, e também para as construções que forem feitas com verbas governamentais. Para oficializar os critérios, o secretário Carlos Minc assinou, em junho do ano passado, uma resolução que funciona como um guia para os editais de licitação da SEA. Fatores como economia de água e energia, aproveitamento de resíduos e a durabilidade dos insumos agora são decisivos no processo de avaliação das propostas que concorrerem às verbas da secretaria.

O governador Sérgio Cabral gostou tanto da ideia que prometeu estender os critérios a todas as demais secretarias do estado.

A providência é oportuna, e está em sintonia com os resultados de uma pesquisa realizada pela FNQ – Fundação Nacional da Qualidade junto a 63 grandes empresas: e os dirigentes de 97% das organizações sondadas afirmaram que, na economia contemporânea, é fundamental inovar com base na sustentabilidade.

Porém, sete em cada dez dessas mesmas empresas avaliaram que ter consciência dessa necessidade não é sinônimo de investimentos em conquista de maior sustentabilidade. Na lista das preocupações primordiais indicadas pelos executivos entrevistados, temos: gestão (19%), sustentabilidade (22%) e redução de custos (19%).

Empenhada em promover a sustentabilidade no meio empresarial brasileiro, a FNQ publicou recentemente em seu site as seis principais atitudes verdes que podem valorizar os negócios:

1. Identificar impactos negativos ao meio ambiente: fazer esse mapeamento é fundamental para tratar problemas de forma planejada, estabelecendo metas para eliminar, minimizar ou compensar tais consequências. Entre esses impactos podem estar: consumo não controlado de água, energia elétrica e papel; o descarte incorreto de sobras de produção, lixo, lâmpadas fluorescentes, cartuchos de impressora e embalagens.

2. Prevenir-se constantemente: estar preparado para eventuais acidentes ou situação de emergência na empresa.

3. Transparência: informar sempre com clareza os possíveis impactos ambientais de seus processos, produtos e instalações, assim como as políticas e resultados das ações empreendidas, gerando maior credibilidade junto à sociedade.

4. Conhecer a legislação ambiental vigente. Desta forma, é mais fácil tratar pendências e evitar eventuais sanções.

5. Contribuir para o desenvolvimento sustentável: tomar iniciativas sustentáveis, de forma voluntária, faz com que a empresa se destaque das demais e construa uma imagem positiva perante o mercado e a sociedade.

6. Conscientizar colaboradores e parceiros, multiplicando as ações em prol da sustentabilidade.

MÁRCIO SCHIAVO – Diretor-Presidente da COMUNICARTE – Marketing Cultural e Social Ltda. e Vice-Presidente de Responsabilidade Social da ADVB-PE.

MÁRIO MARGUTTI – Consultor e Assessor da COMUNICARTE – Marketing Cultural e Social Ltda.

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