Padrões de produção e consumo: tempo de mudar
A população mundial já consome 50% a mais de recursos naturais que o Planeta Terra pode suportar e tem capacidade para se regenerar. Essa informação, que consta do relatório Planeta Vivo 2010, do WWF, foi lembrada em uma das plenárias da Conferência Ethos 2011, que ocorreu nos dias 8 e 9 de agosto, em São Paulo, e que teve como foco principal a questão da sustentabilidade.
Quem trouxe esse dado novamente à tona foi Lisa Gunn, coordenadora executiva do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), em sua fala na mesa redonda sobre padrões de produção e consumo. Como ela mesma disse, “nós já estamos vivendo no cheque especial da Terra”.
A discussão sobre novos padrões de produção e consumo é absolutamente necessária principalmente quando o discurso político atual é o Brasil precisa crescer economicamente para combater a pobreza e garantir maior acesso a bens e direitos da população pertencente às classes mais baixas do país.
Não se trata de argumentar em favor de que as pessoas que recentemente conseguiram ter algum incremento em suas rendas não tenham, finalmente, o direito de consumir aquilo que antes para elas era impossível. Porém, é importante salientar que o nosso padrão de consumo atual está voltado mais para a produção e concentração de riqueza do que para a geração de qualidade de vida.
O consumidor tem papel fundamental dentro dessa equação ao se tornar sujeito de responsabilidades e não somente de direitos. Qualidade e preço não são mais as únicas variáveis a serem consideradas antes de comprar determinado produto. Outras, como o modo como aquele produto foi concebido, o tipo de mão de obra envolvida na sua produção e o local onde ele foi fabricado, por exemplo, são apenas algumas das novas variáveis que passam a ser consideradas antes do ato da compra.
Deste modo, não é mais somente o beneficio próprio que conta, mas o da sociedade como um todo. E, com isso, fabricantes, vendedores e produtores precisam estar cada vez mais atentos a sua cadeia produtiva e têm de se adequar a essa nova concepção de consumo.
O consumidor tem um papel muito importante na transformação desse cenário. No entanto, a grande mudança terá de vir a partir de políticas públicas que privilegiem esse novo paradigma e que ajudem a interromper o círculo vicioso da concentração de renda e riqueza no Brasil e no mundo.
Quem trouxe esse dado novamente à tona foi Lisa Gunn, coordenadora executiva do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), em sua fala na mesa redonda sobre padrões de produção e consumo. Como ela mesma disse, “nós já estamos vivendo no cheque especial da Terra”.
A discussão sobre novos padrões de produção e consumo é absolutamente necessária principalmente quando o discurso político atual é o Brasil precisa crescer economicamente para combater a pobreza e garantir maior acesso a bens e direitos da população pertencente às classes mais baixas do país.
Não se trata de argumentar em favor de que as pessoas que recentemente conseguiram ter algum incremento em suas rendas não tenham, finalmente, o direito de consumir aquilo que antes para elas era impossível. Porém, é importante salientar que o nosso padrão de consumo atual está voltado mais para a produção e concentração de riqueza do que para a geração de qualidade de vida.
O consumidor tem papel fundamental dentro dessa equação ao se tornar sujeito de responsabilidades e não somente de direitos. Qualidade e preço não são mais as únicas variáveis a serem consideradas antes de comprar determinado produto. Outras, como o modo como aquele produto foi concebido, o tipo de mão de obra envolvida na sua produção e o local onde ele foi fabricado, por exemplo, são apenas algumas das novas variáveis que passam a ser consideradas antes do ato da compra.
Deste modo, não é mais somente o beneficio próprio que conta, mas o da sociedade como um todo. E, com isso, fabricantes, vendedores e produtores precisam estar cada vez mais atentos a sua cadeia produtiva e têm de se adequar a essa nova concepção de consumo.
O consumidor tem um papel muito importante na transformação desse cenário. No entanto, a grande mudança terá de vir a partir de políticas públicas que privilegiem esse novo paradigma e que ajudem a interromper o círculo vicioso da concentração de renda e riqueza no Brasil e no mundo.